Dia 05 de julho ficou marcado como a primeira sessão de foil surf na Laje da Jagua.

Foto: Sebastian Rojas
A Laje é uma bancada oceânica, formada por uma montanha submersa localizada há 6km da costa de Jaguaruna, sul de Santa Catarina.

Foto: Sebastian Rojas
Desbravada em 2003 pelo surfista Zeca Scheffer, que sempre tem sua memória lembrada pela galera a cada nova sessão no pico.

Foto: Sebastian Rojas
Em relação ao foil surf na Laje da Jagua, tinha dúvidas sinceras se eu, ou a asa, iriam funcionar em uma onda desse porte.
O equipamento fez sua parte e aos poucos a confiança foi aumentando.

Foto: Sebastian Rojas
Contei com a parceria da equipe Atowinj e dos pilotos Plinio Schmidt e João Baiuka que me ajudaram a pegar as ondas.
E ainda com fotos de Sebastian Rojas (por anos fotógrafo da Fluir), Rafa Shot (presença cada vez mais confirmada na Laje) e imagens de vídeo de Diego Balestro, recém chegado de Teahupoo.

Foto: Sebastian Rojas
A pilotagem para o foil é diferente de uma prancha de tow in, pois a velocidade final na corda é menor, o que exige dos pilotos muita técnica e conhecimento da bancada.
Sem falar que a vaga em alto mar navega em uma velocidade muito alta, o que dificulta alcançá-la.
Na onda, ao contrário, a velocidade parece ser maior, não sei é apenas pela sensação de estar voando ou se de fato é…

Foto: Sebastian Rojas
Surfei algumas na esquerda e outras na direita. Como imaginava, a esquerda, que é mais longa, se mostrou excelente pro foil, enquanto a direita, mais curta e mais rasa, deixou uma sensação de que a qualquer momento a asa bateria nas pedras.

Foto: Sebastian Rojas
Ficou o receio de quebrar a prancha, ou até a asa, descolar ela do mastro ou sei lá o que poderia acontecer, enfim, qualquer coisa que gerasse a perda do equipamento.
Mas no final deu tudo certo.
A sensação foi incrível, como se tivesse surfado a laje pela primeira vez na vida e deu pra ver que há muitos horizontes a serem desbravados com o foil.

Foto: Sebastian Rojas